Sábado, 27 de Dezembro de 2008

Bom fim de semana

Poema de Natal sem árvore nem renas

 
(A partir dum poema de Walt Whitman)
Não deixes terminar o Natal
sem cresceres um pouco com Quem por tanto ter descido,
é chamado O Louco.

Não deixes o desejo de fazer algo belo
e extraordinário. Também na noite santa as estrelas
viram a Verdade muito ao contrário.

Não deixes vencer o cansaço
sem teres sido feliz, sem levedar os sonhos.
Nasce o Messias, foi isso que Ele quis.

Não deixes de sonhar, mesmo acordado.
Nesse reino há hinos à liberdade. Celebra e canta,
porque nem as palhas cederam à mediocridade.

Não deixes que te leve pela mão
o que faz a vida um inferno. Ama os trigais,
porque depois das flores vem o Inverno.

Não deixes que te roubem o falar, quando é um dever.
A Palavra pregou e foi calada.
É assim que A deves imitar.

No Natal semeia as letras da esperança.
Não deixes que os ventos
só soprem violentos. Falta escrever a tua estrofe!
 
 
 
 
lido aqui:
(http://depoisdahora.blogspot.com/2008/01/poema-de-natal-sem-rvore-nem-renas.html)
publicado por adnirolfpa às 12:52
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Terça-feira, 12 de Agosto de 2008

Sonhos Prometedores

"Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão. Não me pode pesar muito o ter deixado de ser imperador romano, mas pode doer-me o nunca ter sequer falado à costureira que, cerca da nove horas, volta sempre a esquina da direita. O sonho que nos promete o impossível já nisso nos priva dele, mas o sonho que nos promete o possível intromete-se com a própria vida e delega nela a sua solução. Um vive exclusivo e independente; o outro submisso das contingências do que acontece."

Fernando Pessoa, in 'O Livro do Desassossego'

publicado por adnirolfpa às 19:36
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Quinta-feira, 13 de Março de 2008

Menino de sua mãe

Os olhos gaiatos traquinas
revelando a alegria
transparentes e puros
O sorriso tão desperto
tão intenso e tão límpido
As mãos sempre abertas
ao abraço terno e seguro...

Menino de sua mãe

Corre pelas praias, pelos campos
Brinca a bola, á apanhada,
dá sonora gargalhada

Menino de sua Mãe

Até que...
Nããoo
Vem o DEMO e o devora
Desaparece na sombra
sorve-lhe a alma como vampiro
sem deixar sinal nem rosto
Deixa tudo mergulhado no vazio
Nããoo
Meu grito irrompe e rasga a vida:
Aonde estão os meninos???
Que já não são nossos,
Já não são
Meninos de sua mãe


(malditos sejam
eles sabem o que fazem!)

hoje estou....: impotente
publicado por adnirolfpa às 22:16
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