Segunda-feira, 3 de Março de 2008
Vendaval
Mar revolto...como num espasmo de ânsia contida,
ondas bravias espumando numa raiva surda.
Magia...
Areia que se levanta, bate no rosto qual palavra solta
Que o mar envia.
Sento ali no areal, cabelos ao vento frio gelando a pele...
Olhos no firmamento procurando entender o céu
Cinza, mesclando a dor a magoa, o amor...
Qual folha de papel, o céu, aonde o mar escreve-
Palavras soltas como um carrossel
As nuvens cansadas e cheias de amargura
vão despejando as gotas, uma a uma, com um misto
de ternura.
E eu ali
parada
Absorta na mistura do sentir...
Esperando...
O quê? Não sei.Está para vir...
hoje estou....: nostalgica
melodia: silencio
Que magníficos poemas guardas no teu Baú! E ainda bem que te resolveste a abri-lo e a partilhá-los connosco!
Há por aí muitos baús fechados (como o meu esteve durante anos!) que merecem mesmo ser abertos!
Ando sem tempo para as minhas visitas porque as horas parecem ter-se, subitamentamente, transformado em segundos... mas voltarei sempre que possa. Para dar uma espreitadela no Baú...
Abraço!
Obrigada. O tempo é sempre escasso para quem o tem muito ocupado. Acha que há muita gente com baús de pequenos tesouros fechados . Também gosto de te ler. Ponderado e incisivo é o teu pensamento. Bem Hajas
Bem Hajas também tu, Poeta!
diz lá...